quarta-feira, 11 de maio de 2011

Adoro Gatos !

Era uma vez menina, uma linda menina de 3 anos, chamava-se Alexandra, o seu pai tinha sido assassinado quando Alexandra tinha apenas 2 anos de idade, nunca se chegou a saber quem foi o seu assassino.

Já há alguns meses que pedia à sua mãe para a deixar acolher um gato abandonado, que todos os dias passeava à porta da sua casa, era o seu maior desejo, mas a mãe não atendia ao seu pedido. Certa noite a menina olhou pela janela do seu quarto, e lá estava o gato, sem hesitar saiu pela janela e correu atrás dele o mais que consegui… o gato desceu um caminho escuro, Alexandra tinha medo, mas só pensava em apanhar o gato e levá-lo para casa, desceu o gato entrou numa gruta, era mesmo perto de sua casa, mas no entanto nunca a tinha visto.

Ao fundo da gruta estava o gato chegando-se perto dele, de braços abertos, pronta a apanhá-lo, disse: “apanhei-te!”

No outro dia a mãe foi ao seu quarto, procurou a filha, mas não a encontrou, mas no tecto estava escrito com sangue: “eu é que finalmente te apanhei!”

A mãe assustada procurou a filha, mas não a encontrou! Apavorada ligou para o 112, mas do outro lado do telefone ouvia a voz da filha dizer: “mãe deixa-me ficar com o gatinho, adoro gatos, por favor mãezinha…”

Sem coragem de dizer uma única palavra deixou o telefone. Correu toda a aldeia gritando pelo nome da menina. Mas sem qualquer resposta!

Encontrou um caminho perto da sua casa que nunca tinha visto antes, decidiu descer, lá estava a gruta… entrou e sentindo-se a desmaiar, cambaleou até à parede oposta. E então viu o cadáver de Alexandra, já em adiantado estado de decomposição, e coberto de sangue coagulado, erecto e exposto aos olhos da sua mãe.

Foi então que olhando sobre o seu lado esquerdo viu o gato, que num acto de ternura lambeu a mão do cadáver de Alexandra que se levantou linda como todos os outros dias e já sem qualquer aspecto mórbido, nesse preciso momento e olhando fixamente para a sua mãe gritou: “mãe deixa-me ficar com o gato ou também te acontece o mesmo que aconteceu ao meu pai! Eu adoro gatos!”

A sua mãe não respondeu... foi encontrada dias depois morta em sua casa, Alexandra passou o resto da sua vida (ou da sua morte, nunca se soube ao certo) correndo atrás seu gato…

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